19 de julho de 2016

Exercícios sobre Realismo e Naturalismo


Leia também:
Interpretação DOM CASMURRO - com gabarito
Exercícios com gabarito sobre as obras de Machado de Assis
Esaú e Jacó - Machado de Assis - Interpretação com gabarito
Interpretação do romance O cortiço

** Gabarito no final **

1.  (Ufac) Do romance Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, podemos considerar que: 

a) é marcada pela projeção subjetivista e otimista do narrador.
b) revela aspectos semânticos da narrativa ufanista da geração de 45, do século XX.
c) a linguagem é entremeada de cinismo e de desencanto diante da existência.
d) é vazada de aspectos conceptistas.
e) indica aspectos estilísticos predominantemente da narrativa modernista. 

(Unesp) INSTRUÇÃO: As questões 2 e 3 tomam por base trechos de duas obras de Machado de Assis (1839-1908).

— Mas, enfim, que pretendes fazer agora? perguntou-me Quincas Borba, indo pôr a xícara vazia no parapeito de uma das janelas.
— Não sei; vou meter-me na Tijuca; fugir aos homens.
Estou envergonhado, aborrecido. Tantos sonhos, meu caro Borba, tantos sonhos, e não sou nada.
— Nada! interrompeu-me Quincas Borba com um gesto de indignação. Para distrair-me, convidou-me a sair; saímos para os lados do Engenho Velho. Íamos a pé, filosofando as coisas. Nunca me há de esquecer o benefício desse passeio. A palavra daquele grande homem era o cordial da sabedoria. Disse-me ele que eu não podia fugir ao combate; se me fechavam a tribuna, cumpria-me abrir um jornal. Chegou a usar uma expressão menos elevada, mostrando assim que a língua filosófica podia, uma ou outra vez, retemperar-se no calão do povo. Funda um jornal, disse-me ele, e "desmancha toda esta igrejinha".
— Magnífica ideia! Vou fundar um jornal, vou escachá- los, vou ...
— Lutar. Podes escachá-los ou não; o essencial é que lutes. Vida é luta. Vida sem luta é um mar morto no centro do organismo universal.
Daí a pouco demos com uma briga de cães; fato que aos olhos de um homem vulgar não teria valor. Quincas Borba fez-me parar e observar os cães. Eram dois. Notou que ao pé deles estava um osso, motivo da guerra, e não deixou de chamar a minha atenção para a circunstância de que o osso não tinha carne. Um simples osso nu. Os cães mordiam-se, rosnavam, com o furor nos olhos ...
Quincas Borba meteu a bengala debaixo do braço, e parecia em êxtase. 

ASSIS, Machado de. Memórias póstumas de Brás Cubas.

Este Quincas Borba, se acaso me fizeste o favor de ler as Memórias póstumas de Brás Cubas, é aquele mesmo náufrago da existência que ali aparece, mendigo, herdeiro inopinado, e inventor de uma filosofia [Humanitas]. Aqui o tens agora em Barbacena. Logo que chegou, enamorou-se de uma viúva, senhora de condição mediana e parcos meios de vida, mas, tão acanhada, que os suspiros do namorado ficavam sem eco. Chamava-se Maria da Piedade.
Um irmão dela, que é o presente Rubião, fez todo o possível para casá-los. Piedade resistiu, um pleuris a levou.
Foi esse trechozinho de romance que ligou os dois homens. (...)
Rubião achou um rival no coração de Quincas Borba 
— um cão, um bonito cão, meio tamanho, pelo cor de chumbo, malhado de preto. Quincas Borba levava-o para toda parte, dormiam no mesmo quarto. De manhã, era o cão que acordava o senhor, trepando ao leito, onde trocavam as primeiras saudações. Uma das extravagâncias do dono foi dar-lhe o seu próprio nome; mas, explicava-o por dois motivos, um doutrinário, outro particular.
— Desde que Humanitas, segundo a minha doutrina, é o princípio da vida e reside em toda a parte, existe também no cão, e este pode assim receber um nome de gente, seja cristão ou muçulmano ...
— Bem, mas por que não lhe deu antes o nome de Bernardo? disse Rubião com o pensamento em um rival político da localidade.
— Esse agora é o motivo particular. Se eu morrer antes, como presumo, sobreviverei no nome do meu bom cachorro. Riste, não?
Rubião fez um gesto negativo.
— Pois devias rir, meu querido. Porque a imortalidade é o meu lote ou o meu dote, ou como melhor nome haja.
Viverei perpetuamente no meu grande livro. Os que, porém, não souberem ler, chamarão Quincas Borba ao cachorro, e ...
O cão, ouvindo o nome, correu à cama. Quincas Borba, comovido, olhou para Quincas Borba. 

ASSIS, Machado de. Quincas Borba. 


2. Em Quincas Barba, a opção por um enunciador em terceira pessoa, que apenas relata os fatos, difere da solução encontrada por Machado de Assis para Memórias póstumas de Brás Cubas, sua obra anterior, a qual marcara o início do Realismo no Brasil. Transcreva dois exemplos que caracterizam o tipo de enunciador presente em Memórias póstumas, dando explicações resumidas.

3. Em Quincas Borba, as razões para o protagonista dar seu próprio nome ao cachorro de estimação se fundamentam em dois argumentos - um doutrinário e outro particular. Explique em que consiste a primeira razão, tendo em vista os dados fornecidos pelo texto.

4. (Ufes) Em 2008, completaram-se 100 anos da morte de Machado de Assis. O seu romance Quincas Borba, publicado em 1892, narra as desventuras de um personagem discípulo e herdeiro do louco filósofo Quincas Borba. Sobre o romance Quincas Borba, é CORRETO afirmar:

a) É narrado em terceira pessoa e utiliza as relações econômico-sociais do Brasil do século XIX como pano de fundo para a relação Rubião/Palha.
b) É narrado em terceira pessoa, e Quincas Borba, apaixonado por Sofia, cria o lema "Aos vencedores as batatas".
c) É narrado em terceira pessoa e utiliza a figura de Brás Cubas como uma metáfora das recentes relações capitalistas que estavam se firmando no Brasil do século XIX.
d) É narrado em primeira pessoa, e o enredo apre senta a ascensão de Palha, à custa de Rubião, apaixonado por Sofia, que mantém a conveniência do triângulo amoroso.
e) É narrado em terceira pessoa, e Rubião, criador da filosofia do Humanitismo e apaixonado por Sofia, enlouquece e morre na indigência.


5. (UFPR) Considere as afirmativas abaixo sobre o romance Dom Casmurro, de Machado de Assis.

I. A obediência de Bentinho às convicções religiosas maternas é um exemplo da importância dada pelo autor, na construção do enredo, à presença do catolicismo na sociedade brasileira, e se reflete também na construção de outras personagens da obra.
II. O fato de o narrador-personagem deter-se mais demoradamente no relato do período da infância, adolescência e namoro de Capitu e Bento, do que no relato do período adulto, quando casados, está relacionado, sobretudo, ao sentimento de plenitude e de felicidade que representaram aquelas fases para o protagonista.
III. O narrador protagonista, homem de cultura refinada, apresenta em longos trechos metalinguísticos a típica ironia machadiana em relação à tradição literária e aos autores estabelecidos.
IV. No processo de enxergar no filho Ezequiel a imagem e semelhança do seu amigo morto Escobar, Bento Santiago procura convencer tanto a si mesmo como ao leitor da traição de Capitu.
V. O personagem José Dias reflete o caráter precário da autonomia social de certos indivíduos que não eram escravos nem proprietários na sociedade brasileira da época.

Assinale a alternativa correta.

a) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas II, III e V são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas I, II, III e V são verdadeiras.
e) Somente as afirmativas IV e V são verdadeiras.

6. (UFG-GO) A modernidade do romance brasileiro já se faz notar na segunda fase da obra de Machado de Assis, antecipando essa tendência na literatura brasileira. Em Memorial de Aires, uma marca dessa modernidade é: 

a) a presença recorrente do pano de fundo histórico.
b) a crítica social aos diversos desmandos políticos.
c) o retrato incisivo do cotidiano artificial burguês.
d) o comentário metalinguístico sobre fatos relatados.
e) a expressão rigorosa de ideologias antagônicas. 

(UEMG) As questões 7 a 9 referem-se à obra Dom Casmurro, de Machado de Assis.


7. Assinale a alternativa em que se identificaram CORRETAMENTE elementos estruturais do romance Dom Casmurro.

a) A obra apresenta um texto em terceira pessoa, em que o protagonista central, Bentinho, é abandonado por Capitu, em virtude dos ciúmes exagerados desta.
b) O narrador de primeira pessoa escreve o romance, buscando a ilusão de resgatar o seu passado através de sensações revivenciadas no presente, tentando explicar a sua "casmurrice" e, com ela, a sua própria vida.
c) O romance é narrado em primeira pessoa por D. Casmurro, que deseja registrar, memorialisticamente, o seu passado glorioso e cheio de atos dignos de serem revivenciados.
d) A narração do romance obedece ao único propósito de registrar os momentos felizes de Bentinho, vivenciados ao lado de Capitu, o que explica, em parte, a tendência do narrador pelas minúcias e pelo detalhismo.

8. Com relação às técnicas e estratégias narrativas adotadas na obra, só não é CORRETO afirmar que

a) o narrador estabelece diálogos com um suposto "leitor incluso':
b) o texto apresenta relações intertextuais com a tradição filosófica, artística e literária.
c) a narrativa contém recursos metalinguísticos, sobretudo no diálogo narrador/leitor.
d) o memorialismo da narrativa é comprometido com a fidelidade dos fatos ocorridos. 

9. Sobre o conteúdo e a estrutura do romance Dom Casmurro, todos os comentários das alternativas abaixo são coerentes e adequados, EXCETO:

a) Pela leitura da trama que orienta o enredo, o leitor é levado à conclusão de que o narrador protagonista foi, de fato, traído pela sua amada, Capitu.
b) A reconstrução da casa no Engenho Novo para recuperação do espaço perdido em Mata-Cavalos não permite ao narrador a recuperação do seu passado.
c) O título do romance constitui uma referência irônica ao narrador e aponta o seu estado de conflito em relação ao passado.
d) A força da narrativa não se concentra no enredo, mas nas reflexões, digressões e na maneira ambivalente com que o narrador tenta reconstituir os fatos.

(Fuvest-SP) Texto para as questões 10 e 11. 

Meses depois fui para o seminário de S. José. Se eu pudesse contar as lágrimas que chorei na véspera e na manhã, somaria mais que todas as vertidas desde Adão e Eva. Há nisto alguma exageração; mas é bom ser enfático, uma ou outra vez, para compensar este escrúpulo de exatidão que me aflige. 

ASSIS, Machado de. Dom Casmurro. 


10. Considerando-se o contexto desse romance de Machado de Assis, pode-se afirmar corretamente que, no trecho acima, ao comentar o próprio estilo, o narrador procura: 

a) afiançar a credibilidade do ponto de vista que lhe interessa sustentar.
b) provocar o leitor, ao declará-Io incapaz de compreender o enredo do livro.
c) demonstrar que os assuntos do livro são mero pretexto para a prática da metalinguagem.
d) revelar sua adesão aos padrões literários estabelecidos pelo Romantismo.
e) conferir autoridade à narrativa, ao basear sua argumentação na História Sagrada. 

11. O "escrúpulo de exatidão" que, no trecho, o narrador contrapõe à exageração ocorre também na frase: 

a) No momento em que nos contaram a anedota, quase estouramos de tanto rir.
b) Dia a dia, mês a mês, ano a ano, até o fim dos tempos, não tirarei os olhos de ti.
c) Como se sabe, o capitão os alertou milhares de vezes sobre os perigos do lugar. 
d) Conforme se vê nos registros, faltou às aulas trinta e nove vezes durante o curso.
e) Com toda a certeza, os belíssimos presentes lhe custaram os olhos da cara. 

12. (ITA-SP) Leia as proposições acerca de O cortiço.

I. Constantemente, as personagens sofrem zoomorfização, isto é, a animalização do comportamento humano, respeitando os preceitos da literatura naturalista.
II. A visão patológica do comportamento sexual é trabalhada por meio do rebaixamento das relações, do adultério, do lesbianismo, da prostituição etc.
III. O meio adquire enorme importância no enredo, uma vez que determina o comportamento de todas as personagens, anulando o livre-arbítrio.
IV. O estilo de Aluísio Azevedo, dentro de O cortiço, confirma o que se percebe também no conjunto de sua obra: o talento para retratar agrupamentos humanos.
Está(ão) correta(s):

a) todas.
b) apenas I.
c) apenas I e II.
d) apenas I, II, III.
e) apenas III e IV.


(FGV-SP) Texto para as questões 13 a 16. 

Capitu 
Composição: Luiz Tatit 

De um lado vem você com seu jeitinho
Hábil, hábil, hábil
E pronto!
Me conquista com seu dom 

De outro esse seu site petulante
WWW
Ponto
Poderosa ponto com 

É esse o seu modo de ser ambíguo
Sábio, sábio
E todo encanto
Canto, canto
Raposa e sereia da terra e do mar
a tela e no ar 

Você é virtualmente amada amante
Você real é ainda mais tocante
ão há quem não se encante 

Um método de agir que é tão astuto
Com jeitinho alcança tudo, tudo, tudo
É só se entregar, é não resistir, é capitular 

Capitu
A ressaca dos mares
A sereia do sul
Captando os olhares
Nosso totem tabu
A mulher em milhares
Capitu 

No site o seu poder provoca o ócio, o ócio
Um passo para o vício, o vício
É só navegar, é só te seguir, e então naufragar 

Capitu
Feminino com arte
A traição atraente
Um capítulo à parte
Quase vírus ardente
Imperando no site
Capitu 

13.  O texto preserva algumas características da Capitu machadiana. Assinale a alternativa em que tais características estão indicadas. 

a) Vício, feminilidade, arte.
b) Sabedoria, realidade, desencanto.
c) Olhares, ócio, petulância.
d) Habilidade, poder, ambiguidade.
e) Passo, ardor, conquista.
14. Nos primeiros versos do poema, a ambiguidade da Capitu de Tatit é tomada como uma oposição entre: 

a) encanto e melodia.
b) poder e sabedoria.
c) habilidade e atrevimento.
d) capitulação e entrega.
e) ócio e vício. 

15.  A canção de Luiz Tatit retoma o tema de Capitolina Pádua, a famosa Capitu de Machado de Assis. O eu lírico a vê com os olhos do homem contemporâneo. O poema refere-se a ela, entre outros termos, como "raposa" e "sereia"(3º estrofe, verso 5). 
No poema, a esses dois termos correspondem, respectivamente, as seguintes características: 

a) a ressaca dos mares / um capítulo à parte.
b) não há quem não se encante / imperando no site.
c) captando os olhares / sábio, sábio.
d) um método de agir que é tão astuto / encanto, canto, canto.
e) poderosa ponto com / quase vírus ardente. 


16. No poema composto de oito estrofes, ao redesenhar Capitu, o eu lírico lança mão de pelo menos um termo usual da informática, EXCETO na: 

a) primeira estrofe.
b) segunda estrofe.
c) terceira estrofe.
d) quarta estrofe.
e) última estrofe.

17. (UFV-MG) Leia o texto abaixo, retirado de O cortiço, e faça o que se pede. 

Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas a sua infinidade de portas e janelas alinhadas.
Um acordar alegre e farto de quem dormiu de uma assentada, sete horas de chumbo.
(...)
O rumor crescia, condensando-se; o zunzum de todos os dias acentuava-se; já se não destacavam vozes dispersas, mas um só ruído compacto que enchia todo o cortiço. Começavam a fazer compras na venda; ensarilhavam-se discussões e rezingas; ouviam-se gargalhadas e pragas; já se não falava, gritava-se. Sentia-se naquela fermentação sanguínea, naquela gula viçosa de plantas rasteiras que mergulham os pés vigorosos na lama preta e nutriente da vida, o prazer animal de existir, a triunfante satisfação de respirar sobre a terra. 

AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. 15. ed. São Paulo: Anca, 1984. p. 28-29. 

Assinale a alternativa que NÃO corresponde a uma possível leitura do fragmento citado. 

a) No texto, o narrador enfatiza a força do coletivo. Todo o cortiço é apresentado como um personagem que, aos poucos, acorda como uma colmeia humana.
b) O texto apresenta um dinamismo descritivo, ao enfatizar os elementos visuais, olfativos e auditivos.
c) O discurso naturalista de Aluísio Azevedo enfatiza nos personagens de O cortiço o aspecto animalesco, "rasteiro" do ser humano, mas também a sua vitalidade e energia naturais, oriundas do prazer de existir.
d) Através da descrição do despertar do cortiço, o narrador apresenta os elementos introspectivos dos personagens, procurando criar correspondências entre o mundo físico e o metafísico.
e) Observa-se, no discurso de Aluísio Azevedo, pela constante utilização de metáforas e sinestesias, uma preocupação em apresentar elementos descritivos que comprovem a sua tese determinista. 


18. (UEL-PR, adaptado) 

Texto 1 

De cada casulo espipavam homens armados de pau, achas de lenha, varais de ferro. Um empenho coletivo os agitava agora, a todos, numa solidariedade briosa, como se ficassem desonrados para sempre se a polícia entrasse ali pela primeira vez. Enquanto se tratava de uma simples luta entre dois rivais, estava direito! "Jogassem lá as cristas, que o mais homem ficaria com a mulher!", mas agora tratava-se de defender a estalagem, a comuna, onde cada um tinha a zelar por alguém ou alguma coisa querida. 

AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. 26. ed.
São Paulo: Martins, 1974. p. 139. 

Texto 2 

O cortiço é um romance de muitas personagens. A intenção evidente é a de mostrar que todas, com suas particularidades, fazem parte de uma grande co-letividade, de um grande corpo social que se corrói e se constrói simultaneamente. 

FERREIRA, Luiz Antônio. Roteiro de leitura - O cortiço
de Aluísio Azevedo. São Paulo: Ática, 1997. p. 42. 

Sobre os textos, assinale a alternativa correta. 

a) No Texto 1, por ser ele uma construção literária realista, há o predomínio da linguagem referencial, direta e objetiva; no Texto 2, por ser ele um estudo analítico do romance, há o predomínio da linguagem estética, permeada de subentendidos.
b) A afirmação contida no Texto 2 explicita o modo coletivo de agir do cortiço, algo que também se observa no Texto 1, o que justifica o prevalecimento de um termo coletivo como título do romance.
c) Tanto no Texto 1 quanto no Texto 2 há uma visão exacerbada e idealizada do cortiço, sendo este considerado um lugar de harmonia e justiça.
d) No Texto 1 prevalece a desagregação e corrosão da grande coletividade a que se refere o Texto 2.


GABARITO (clique aqui)